quarta-feira, 20 de julho de 2016

A evolução humana.

Evolução humana
Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a ideia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.
Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.
Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.
Em 1836, de volta  à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.
A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a idéia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.
No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]
A idéia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores  descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Avanços da Medicina no Ano de 2016 (Tratamento Preventivo)

  • Tratamento Preventivo:
 Atualmente, além da expectativa de vida nos países mais desenvolvidos está próximo dos 80 anos, descobrir doenças e curá-las antes do nascimento é uma realidade.

 Através de um diagnóstico precoce, como a utilização do ultrassom morfológico, é possível identificar 90% das más-formações fetais, contra 20% dos exames comuns. Outro grande avanço nesta área, é o teste de transluscência nucal, que é capaz de detectar o risco de a criança ter a Síndrome de Down e outras alterações cromossômicas.

 Paralelamente, a esse desenvolvimento de novas tecnologias ainda na fase uterina, o avanço das técnicas de diagnóstico é bastante expressivo e está mudando os conceitos da medicina. Médicos estão conseguindo detectar as mais variadas doenças em pessoas adultas e aparentemente sadias, tratá-las ainda no estágio inicial, com grandes chances de cura.

 Equipados com aparelhos de última geração, os centros médicos das grandes cidades, estão investindo cada vez mais na prevenção de doenças, ou seja, o chamado check-up personalizado, que analisa exaustivamente o histórico clínico, antecedentes familiares e o modo de vida dos pacientes, para que, a partir do primeiro diagnóstico eles sejam encaminhados para exames mais específicos e adequados às suas necessidades.

 Para os médicos, fazer um exame para descobrir um problema antes que ele apareça, não é desperdício de tempo, de tecnologia, nem dinheiro, mas uma questão de vida ou morte.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Avanço da Medicina no Ano de 2016 (Pulmão Portátil)

  • Da BBC Brasil:
 Cientistas britânicos estão desenvolvendo um pulmão portátil que pode ajudar pessoas com problemas respiratórios, como enfisema e fibrose cística. Os pesquisadores da Universidade de Swansea afirmam que o dispositivo, que oxigena o sangue fora do corpo antes que ele vá para os pulmões, pode ser uma alternativa para o transplante no longo prazo. Mas, os cientistas afirmam que poderão ser necessários mais anos para que o aparelho, do tamanho de uma caixa de óculos, seja disponibilizado para o público. O professor Bill Johns teve a ideia para a criação do pulmão portátil depois que seu filho morreu de fibrose cística. "É importante que façamos algo que vá ajudar as pessoas que, ao invés de ficarem confinadas a uma cadeira de rodas com um tubo de oxigênio, poderão andar e fazer coisas sozinhas", disse. 

  • Pacientes:
 Pacientes com problemas respiratórios, que viram o dispositivo experimental funcionando, aprovaram a pesquisa. Elizabeth Spence, que já tentou duas vezes um transplante duplo de pulmão, espera que o novo aparelho possa ajudá-la. "Meu corpo vai rejeitar os pulmões, então esta pode ser a resposta - outra forma de conseguir pulmões novos sem precisar de um transplante de verdade", disse. As instituições de caridade britânicas que tratam de pessoas com problemas respiratórios aprovaram a pesquisa, mas recomendaram cautela a respeito do tempo necessário para que o aparelho seja disponibilizado. "Temos que destacar que isto (o pulmão portátil) demorará muitos anos para ser usado, mesmo em uma fase de testes", disse Chris Mullholland, chefe da British Lung Foundation. Segundo a fundação, existem mais de 40 problemas que podem afetar a capacidade respiratória, entre eles câncer de pulmão, tuberculose, asma, fibrose cística e muitas outras. No Reino Unido, desde março de 2008, existem 287 pessoas na lista de espera por um transplante de pulmão, segundo o Serviço de Transplantes britânico.